IN Diário de Notícias

26-05-2010 22:27

Setúbal abre a mesa para se comer toneladas de sardinhas

por ROBERTO DORESHoje

A cidade que se orgulha de ser a "mãe" do melhor do treinador do mundo quer agora mostrar-se ao planeta através de uma sardinhada que ambiciona entrar para o livro de recordes do Guinness. José Mourinho ainda não respondeu ao convite, feito há vários meses, para a apadrinhar a jornada de sábado, em que a história só vai reconhecer Setúbal quando for ultrapassada a marca dos 5810 quilos de sardinhas comidos. A orga- nização tem seis toneladas para oferecer. E são à borla.

A aposta é de tal forma arrojada que até admitiu a construção de um fogareiro de cem metros de cumprimento, feito à base de moldes de floreiros, capaz de assar 800 quilos e sardinhas por hora. "A comissão tem gente de várias áreas e já temos as contas feitas para que nada falhe", explica João Ferreira, que há cerca de ano e meio acordou com esta ideia e deitou mão à obra sem saber o que ia encontrar pela frente.

"A logística disto dá um a trabalhão que nunca pensei", diz, admitindo encerrar o seu próprio restaurante no Dia D. Mas nem por isso desarmou. Juntou 40 restaurantes da cidade, que vão dar o braço de trabalho, conseguiu o apoio da autarquia e a garantia da Sesibal, a cooperativa pesqueira, que vai fornecer a seis toneladas de sardinhas.

"Aquilo vai ser produto de confiança. Só sardinha do melhor, a melhor do mundo, porque a Sesibal sabe onde a vai buscar", alerta, acrescentando que a intenção deste projecto "é mostrar o que Setúbal tem de melhorar numa homenagem ao centenário do Vitória."

Para isso, além das sardinhas, vão estar reunidos na Praceta José Afonso os melhores vinhos e licores, os queijos e enchidos, pão e doçaria regional.

A festa, para qual são esperadas entre seis a 8 mil pessoas, tem início com uma vertente lúdica e actuação de vários artistas da terra ao longo do dia, sendo que pelas 12.30 vai ouvir-se a sirene que indica a abertura das hostilidades. Começa a contar a corrida sadina ao Guinness até às 20.30.

"É como nos restaurantes, temos de fazer quatro mesas em oito horas", ironiza João Ferreira, uma vez que vão existir cerca três mil lugares sentados.

As pessoas vão pagar 20 cêntimos pelos sacos de "palamenta", dotados de prato, faca, garfo e guardanapo, seguindo para as mesas.

Depois vão entrar no corredor de acesso ao assador onde são servidas as sardinhas (gratuitamente) e a salada (o preço ainda não definido).

As bebidas e o pão (ambos pagos pelo cliente) podem ser adquiridas nas rulotes de apoio.

Dados importantes: não há batatas "para não perturbar o gosto pela sardinha", explica João Ferreira, nem é permitido ao público entrar com comida ou bebida no recinto. Poria em risco a homologação oficial do recorde.

"Todos os devoradores de sardinhas deste país são bem-vindos à festa", convida o mentor da aventura, justificando que, se a sirene voltar a tocar antes das 20.30, isso representa boas notícias. Quer dizer que o recorde, que é detido pelo Festival de

O Record é nosso!!!

 

Cliquem no simbolo para entrar no site oficial do Guinness!

Um enorme agradecimento a todos os participantes

 

Mais de 6.000 Quilos de Sardinha consumidos!